m a l a m i k i g i :



terça-feira, abril 08, 2003

malamikigi = f a z e n d o i n i m i g o s.
[more ghosts on tv, this time.]


domingo, março 02, 2003










i wish that i
was bullet proof.



sábado, fevereiro 22, 2003

this was how i broke the best - indifference overblown with confidence and ignorance. it all made sense. and then i watched them take the test.
i believe it's better to inflict than to attempt relief.
you ask me what you neED.
HATE IS ALL YOu need.

hate is all around.
find it in your heart in every waking sound. on your way to school, work or church, you'll find that it's the only rule.
build a different world, hate will help you find what you've been looking for.
hate is everywhere - inside your mother's heart, and you will find it there.
you ask what you need - hate is all you need.

come on people. feel it like you just don't care.
everlasting hate!
feel it in the people where it's warm and great.
come on, hate yourself. everyone does so just enjoy yourself.
HATE IS EVERYWHERE. look inside your heart and you will find it there.

you ask me what i mean. hate is all i mean.



sexta-feira, fevereiro 21, 2003

domingo na igreja, eu vi são lázaro surgir sob a abóbada numa carruagem de névoa sobre as cabeças contritas dos fiéis orando, e ele disse para eu não me preocupar, porque se morre bem também. mas eu nem me preocupava com a morte.
daí então são lázaro desapareceu, sob a abóbada em forma de casca de ovo chocando-nos a todos. e nós voltamos pra casa.
no caminho de volta pra casa, eu pensava nas palavrasde são lázaro e que enigma, por fim desnecessário quando minha mãe me comprou um algodão-doce enorme, elas traziam.
chegando em casa, de volta para os meus brinquedos tudo em seu lugar, eu fui ao banheiro lavar as mãos e me olhei no espelho. "se morre bem também", eu lia no fundo dos meus olhos. e não pude deixar de achar graça de tudo.
e foi quando eu tentei sorrir que eu percebi ter 13 dentes tortos.
oh sim se morre bem também. ao passo que também se vive mal.



13 dentes tortos. visite.





quinta-feira, fevereiro 13, 2003

no escape.
a vida é mesmo um sonho de dalí contado num romance de kafka filmado por david lynch.
i don't think that people accept the fact that life doesn't make sense. I think it makes people terribly uncomfortable.i don't think that people accept the fact that life doesn't make sense. I think it makes people terribly uncomfortable.i don't think that people accept the fact that life doesn't make sense. I think it makes people terribly uncomfortable. idon't think that people accept the fact that life doesn't make sense. I think it makes people terribly uncomfortable.
ok david. as pessoas já entenderam.





* * *
1, 2, 3 e 4 eram feitos reféns numa sala de tv por ladrões que roubavam o apartamento de quem mesmo? 1 e 2 se abraçavam num canto aflitos enquanto 4 tentava abrir a janela em vão e andava aflito de um lado para outro no lugar. havia tanta luz do sol dentro da sala. então 3 resolve ligar para a polícia e apanha o telefone laranja sem fio e começa a discar mas qual não é a surpresa dos reféns quando o telefone faz aqueles barulhinhos de discar quando se disca e todos na sala prevêem estupefatos o que vai acontecer em seguida. 4 junta-se a 1 e 2 no canto abraçados aflitos prevendo o que iria acontecer em seguida enquanto 3 se mantém imóvel sentado onde estava na poltrona branca confortável sob a janela de frente para a porta segurando o telefone boquiaberto estupefato com cara de agora-fudeu. e o que aconteceu em seguida: os bandidos ouvem os barulhinhos de discar do telefone quando se disca e abrem a porta da sala. e praguejam qualquer coisa antes de um deles descarregar a arma em 3 enquanto 1, 2 e 4 assistem a tudo e contam os seis tiros se contorcendo de pânico pela certeza de que seriam os próximos. mas não foram.


eu era uma dessas pessoas;.
*eu não sei o que o wsonho
eu não sei ao certo o que a análise do sonho pode revelar sobre minha referências acerca de 1, 2 e 3, já que o sonho também faz parte da vida factual e envolve verdades redundantemente desconfortáveis. de qualquer maneira, eu gostaria de demonstrar todo o meu afeto profundo no nível consciente para com essas pessoas.





terça-feira, fevereiro 04, 2003

eu tenho tido essas visões assustadoras de gatos pela casa.
um brincando atrás da porta,.um dormindo sobreas roupas sobre a mesa, se esgueirando como gatos mimados por debaixo da mesa pelas pernas das cadeiras me seguindo até o banheiro. vultos de gatos passando pelos meus pés no momento em que eu apago a luz. e basta apenas que lhes procure novamente com os olhos para que de pronto eles desapareçam. eu vejo seus vultos e quando paro e penso neles e me volto para olhá-los com os olhos de quem não sabe se viu o que viu - boo-hoo-hoo fantasmas de gatos! -, eles não estão mais ali. como vultos de sentinelas fantasmas, me espreitando, me guardando enquanto eu passo e cuidando de desaparecerem antes que eu sequer pense em me certificar do que vi. minha casa repleta de gatos fantasmas.
no começo eu imaginava se tratar do mesmo gato. algum espírito de gato preso nesta casa cumprindo seu triste carma, mas no fim das contas só tentando ser amigo fazendo-nos companhia, convencido da inexorabilidade do seu destino de qualquer maneira. mas então eles foram aparecendo em cores diferentes. o da porta era cinza e preto como um pequeno borrão cinza e preto saindo de trás da porta tentando apanhar o próprio rabo. o de cima da mesa era preto como as roupas sobre as quais dormia, .e o que me fitava esperando sentado do lado daquele sobre a mesa esperando eu apanhar o prato de comida e pôr ali era amarelo.
na minha ca$a
na minha casa moram dois gatos de verdade. talvez talvez talvez talvez talvez talvez talbzra
pode ser que isso seja na verdade a minha insistência em achar que qualquer sombra num canto é um gato. que qualquer luz quebrando a penumbra da sala é um gato. que a minha vista cansada tem uma nova obsessão. os dois gatos que moram aqui podem estar em qualquer canto. dentro ou fora da minha cabeça. mas às vezes quando não há sombras eles aparecem também. eu penso ver o meu gato amarelo sobre a mesa da sala quando a luz está acesa e não há sombras e ele não está. eu penso ver o meu gato preto dormindo sobre as roupas sobre a mesa da sala quando a luz está acesa e não há sombras e ele não está. poderiam ser eles. mas me ocorre num milissegundo dehiperatividade cortical que poderia qUE PODEria ser mais um dos fantasmas. minha casa repleta de gatos fantasmas. vultos de gatos que passam já vestidos dentro de suas próprias ilusões e de seus próprios mistérios.
eu vejo os vultos dos gatos passando e num milissegundo eu sei que são apenas vultos. dentro ou fora da minha cabeça. dentro ou fora? dentro ou fora? de qualquer forma, num milissegundo eles não são mais reais. e um milissegundo é o bastante - como na passagem de tempo surreal de uma criança - um milissegundo para que esses gatos me tenham ali e me assombrem e tenham vidas e cores e quase histórias e nomes. e quase sempre são histórias tão tristes, de bicicletas que os atropelaram, de donos que os perderam .e suas almas estão agora perdidas entre os mundos, brincando inocentes mas suas auras melancólicas. duma melancolia que só possuem aquelas almas conscientes de sua irrevogável condição imaterial.



sábado, fevereiro 01, 2003


little eiffel satns stam sands stands in the archwaykeeping low doesnt make no sense
they didnt want it buthe built it anywaylittle eiffel little eiffel little eiffel stands in the archway






terça-feira, janeiro 28, 2003

- eu nunca passei um momento tão tenso em minha vida.
- ah cala a boca márcio e vamos no outro brinquedo.
marília puxava márcio pelo braço, e márcio não conseguia deixar de se sentir atado ao pára-choque dum carro sendo arrastado a pele de seu rosto comida pelo asfalto. marília sorria apaixonada passeando por entre aqueles monstros enormes de metal e fios elétricos, deslumbrada pelo desafio gratuito que cada brinquedo gigantesco e hiperluminoso e precário daqueles representava à sua coragem, enquanto márcio se recuperava da última vertigem - deus, o brinquedo que ameaçara parar quando todas as suas luzes se apagaram de repente! e se lamentava por vítor sempre tão divertido não ter podido ir.
marília estava alegre e incontida em si de alegria e márcio não gostava de ver marília tão alegre porque a alegria de marília parecia não sinalizar nada além de querer fazer saber o tempo inteiro que ela não conhecia limites e que era mais perigosa que qualquer perigo existente.
no fim das contas estar ali com marília fazia pouco sentido. dizer sempre sim para marília começava a fazer pouco sentido. e márcio se torturou por que nada nada disso precisava estar acontecendo. márcio não soube naquela hora por que sequer havia se permitido desenvolver afetos por marília. ela pareceu por tanto tempo tão alegre e vistosa, tão espontânea e atenciosa, tão tudo o que deixava márcio fascinado em seu fascínio por coisas de que se vira por todo o sempre despossuído. alegria e espontaneidade e simpatia e toda a possibilidade aventada apenas de márcio para márcio de que marília e ele em algum ponto de suas vidas tivessem algo em comum. por um momento márcio acreditou que marília tivesse conseguido cruzar ilesa as armadilhas postas no templo dos afetos de márcio que matavam instantaneamente todas aquelas que com um olhar uma palavra ou um gesto não se denunciassem como apaixonáveis por márcio. meninas com isso isso e isso. e marília tinha isso isso e isso, e tinha um olhar uma palavra e um gesto, mas pelos quais - agora márcio via - ele havia sido ludibriado durante todo o tempo. pois márcio não sabia se apaixonar por pessoas que não parecessem tangíveis. márcio não sabia escolher amores impossíveis no processo involuntário de escolha. e por um momento marília parecia aqui tão perto tão fácil de ser sonhada mas no fim márcio não viu mais do que um espelho nos olhos de marília. no fim márcio não viu mais do que u m espelho nos olhos de marília. e no fim
márcio entendia por que havia se deixado desenvolver afetos por marília. só não entendia por que agora seu coração precisava parar na presença de marília para que não se inflasse com o calor do sangue da mais irrefletida impaciência. márcio não entendia por que as coisas precisam acabar.
- vamos nesse!
- ah eu tô um pouco enjoado.
- pois eu te proíbo de ficar enjoado.
marília ria com uma incontrolável frustração da própria piada. e tentou maquinar em sua cabeça que não estava ali na situação do imprevisto de márcio e seu enjôo naquele instante mas nos brinquedos que giravam luminosos e perigosos; tentou maquinar em sua cabeça que não estava ali uma forma rápida de distraí-lo de seu desgosto inoportuno de modo a haver de volta sua preciosa companhia incondicional.
- hm eu posso te pagar um algodão-doce...


sexta-feira, janeiro 24, 2003

chega a hora enfim de se render à cpnstatção cpn constatação trágica de que não há mais saída por aqui e de que todas as coisas bonitas que tinha pra se ver por esse caminho já foram vistas. como um pequeno astronauta perdido no espaço voltando de sua extenuante missão ordinária de reconhecimento da não-vida interplanetária, para quem as estrelas do vácuo do espaço um dia já foram um mar de encanto mas que parecem já não ser mais grande coisa quando se está ligado no piloto automático todos os livros a bordo lidos, entediado cansado e com saudades de casa. como se agora a surpresa da beleza do cosmos desse lugar a uma única certeza: o medo, na verdade, pela possibilidade incerta de algum acidente acontecer e a viagem de volta demorar ainda mais e mais e mais e mais e mais. e o astronauta cansa de ser astronai= astronauta.
uah.
chega o momento em que as etapas vão se concluindo, que o devaneio vai se arrefecendo, que o motor vai afogando e que os caminhos vão se estreitando até que você não consiga mais passar. o momento em que você finalmente se cansa da brincadeira de ficar entrando em uma porta e saindo em outra, sem tempo de se decidir qual a porta certa, sendo levado pela ânsia irrefletida de achar uma saída, e tentando adivinhar de que lado o minotauro se esconde. chega um momento em que você quer ver e matar a porra do minotauro. ou pelo menos levar um papo com ele e negociar uma maneira mais fácil de dar cabo da palhaçada existencial instaurada.
o momento em que a única vontade que se tem é de parar de sair batendo portas alucinadamente,semrpe esperando pela próxima porta e pela próxima, e pela próxima,.. isso aflige. um corredor infinito de portas sucessivas, sem a surpresa do "mas o que é isso...? hm, uma porta. o que será que tem aqui atrás...?" enquanto vocÊ ANDA tranqüilamente absorto na tarefa simples que deveria ser um direito constitucional de andar tranqüilamente.
isso, e não a mera reprise de uma porta atrás da porta atrás da porta.



quarta-feira, janeiro 22, 2003

settle down, don't settle down without me, no, no settle down, i'll settle down for good, yeah settle down, i'll settle down around you, yeah, yeah settle down, i'll settle down for sure, yeah whatever i can do, i will 'cause i'm good like that for seven years, seven days, and seven hours i took my chances, yeah whatever i can do, i will 'cause i want never lose that feeling never lose that feeling settle down, i'll settle down around you, yeah, yeah settle down, i'll settle down for good, yeah settle down, don't settle down without me, no, no settle down, i'll settle down for sure, yeah never lose that feeling never, no, no never lose your feelings never, that's for sure never lose that feeling never lose that feeling never lose that feeling never lose that feeling never lose that feeling never lose that feeling never lose that feeling never lose that feeling never lose that feeling never lose that feeling never lose that feeling never lose that feeling never lose that feeling never lose that feeling never lose that feeling never lose that feeling never lose that feeling whatever i can do, i will 'cause i want to, and what i want i get seven years, seven day, seven hours i took my chances, yeah settle down, don't settle down without me, no, no settle down, i'll settle down for good, yeah settle down, i'll settle down around you, yeah, yeah settle down, i'll settle down for sure, yeah never lose that feeling never , no, no, no never never never never never








gambiarra.org